10/18/2009

Monarquia vs República

A propósito do tema supracitado no excelente Blasfémias, e apenas como pequena amostra do que será o seu desenvolvimento neste blogue, transcreve-se o meu comentário:

Numa Monarquia o Rei é escolhido por vários órgãos consultivos, e obrigatoriamente aprovado no Parlamento (no caso português esta seria a única desgraça, atendendo à qualidade do dito…).
Límpido.
Na República Portuguesa, o Presidente é escolhido nuns jantares no Hotel Altis e outros, secretamente, por diversos acordos de interesses de grupos semi-mafiosos. O resto é feito pelas empresas encarregues de tal: o tratamento da imagem, das palavras que deve dizer, no martelar insinuoso das 8horas da noite, nos debates com os especialistas do costume, e no dia do voto tudo estará seguro: o “candidato” é eleito, desfeita que está toda e qualquer resistência moral e mental que os eleitores sejam (ainda) capazes de apresentar.

Claro que, na impossível hipótese de haver um referendo ao Regime, tudo isto funcionará (como aconteceu no Brasil) para que a República continue de vento em popa.
E nesse aspecto, Dom Duarte bem tem ajudado: rodeado pela tralha humana e social que o acompanha, a República nem precisará de fazer campanha.
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