6/01/2009

AS VAGAS LOUCAS

Como andam a brincar connosco, dancemos a música fúnebre tocada por uma qualquer banda barulhenta que acompanha os nossos "clowns".
Voltaram a brincar com a fixação de médicos no interior, em português esperem aí e vão-se lixando.
A fórmula é também a mesma: bolsas, leia-se dinheiro ilegal, para fixar jovens médicos nas populações do interior.
Feliz deve estar Madrid, uma terriola bem do interior da Espanha fundada a partir do cruzamento de caminhos de cabras...
Não. Aqui as cabras são as nossas. E o esquema é muito simples: como os médicos não estão obrigados a cumprir a Lei dos concursos, é preciso suborná-los para ficarem fora do Porto, Coimbra e Lisboa. Apenas isso. O que significa que para um prostituído jovem dessa classe, no início da vida que tanto custa a ganhar, em vez de 800 € (início de carreira para qualquer Técnico Superior) dão-se-lhe por exemplo 1500, limpos,mais subsídio de interioridade e de habitação. E se for ficando, como médico de família, basta invocar a exclusividade para ir duplicando o seu salário.
Medidas do Sr. Silva, quando era primeiro-ministro: os médicos de família, PARA NÃO FAZEREM PRIVADA, recebem desde essa altura o seu salário a dobrar- gerando fenómenos de novo-riquismo de que os episódios recentes de "pirataria" são uma minúscula amostra.
Mas dir-me hão: não seria nais honesto fazê-los cumprir a Lei, como por exemplo os Professores, que têm de concorrer e aceitar as vagas que lhes surgem?
Não, responde o ex-ministro Arlindo de Carvalho: "eu quiz fazer isso e o senhor silva despediu-me pelo telefone".
O que foi bem feito: Arlindo de Carvalho destruiu- decorrem agora as implosões finais- os Cuidados de Saúde Primários.
Mas isso é outra conversa para uma outra noite com Sherezade.

Post scriptum- Estamos na altura, a última oportunidade pacífica, de legislar no sentido de ser permitida, apenas e só, a prescrição por princípio activo.
Depois não se queixem.
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